Cartilha contra as fake news na infância | Saúde é Vital

saude sem fake news

Notícias falsas confundem os pais e colocam as crianças em risco (Foto: MaryAnnShmueli/Getty Images)

Para fortalecer o combate às chamadas fake news, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou, com apoio da farmacêutica Pfizer, um manual digital que esclarece as dúvidas mais recorrentes dos pais sobre o bem-estar infantil. O guia, que imita o formato de um grupo de família em um aplicativo de mensagens, foi criado a partir de perguntas coletadas nas páginas oficiais da campanha online Mais Que um Palpite.

No grupo, além dos familiares, estão um pediatra, que fala sobre vacinas, imunidade, alimentação e cuidados de rotina, e o personagem “Palpitinho”, que representa quem espalha notícias suspeitas e achismos. Para o pediatra Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da SBP, é importante que os médicos se adaptem à era das mídias sociais.

“A velocidade das informações é uma realidade e, hoje, as famílias as buscam nas redes”, observa. Só que nem sempre as dicas passadas nesse espaço são confiáveis, o que pode ameaçar a integridade da criança.

Alguns exemplos de confusões que são desfeitas na cartilha

“As vacinas podem causar as doenças que tentam combater” Feitas com partes mortas de micro-organismos, elas treinam o corpo para se defender. “Eventuais sintomas são apenas coincidência”, afirma Kfouri.

“A partir do primeiro ano de vida, o leite da mãe deixa de sustentar a criança” Não existe leite fraco: ele se adapta de acordo com as necessidades do bebê. Se o pequeno estiver chorando muito, é mais provável que seja por cólica ou sono.

“Não há problema em consumir açúcar na infância” Ele afeta o desenvolvimento da microbiota e aumenta o risco de obesidade e cáries. “Por isso, a recomendação é zero açúcar até os 2 anos”, orienta o pediatra.

“Crianças não podem fazer musculação Esqueça a história de que ela atrapalha o crescimento. “Estudos mostram que há benefícios. Com orientação, dá para praticar antes da puberdade”, aponta Kfouri.

“Tudo bem se o bebê dormir de bruços” A melhor posição é de barriga para cima, sem cobertor, almofadas ou brinquedos no berço. O risco de morte súbita cai em até 70%.

 

 

Fonte: saude.abril.com.br/familia/cartilha-contra-as-fake-news-na-infancia

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