Festas de fim de ano não são necessariamente sinônimos de alegria. Para muitas pessoas, são um período de tristeza e introspecção. É a “depressão” de fim de ano.
Existem alguns motivos comuns para estes casos. A perda de um ente querido (por morte ou separação), por exemplo, pode criar situações como “É o primeiro Natal sem meu pai” ou “É o primeiro ano que Fulano não vai estar conosco”.

A época também costuma ser usada para um balanço anual, e alguns fatos vistos como derrota podem retornar à memória e causar dor, como “Mais um ano estou desempregado”.
Para quem não está num bom momento, ou teve algum evento desagradável no seu ano, a pressão social dessa época do ano, em que parece que todos precisam estar alegres, é gatilho para despertar tristeza.
Metas estabelecidas que não foram atingidas ao longo do ano também podem despertar a tristeza.
Expectativas não realistas, influenciadas pelas imagens da mídia, em relação ao modelo de família perfeita, com relacionamentos magicamente harmoniosos, em lindos cenários, podem levar a pessoa a uma comparação indevida, na qual a sua realidade não vai parecer tão interessante como deveria.
O que fazer?
Tente não se isolar: procure estar com pessoas que se identificam com o mesmo problema, ou que, pelo menos, conseguem entender que você o tenha.
Não finja que está tudo bem: negar a si próprio ou esconder dos outros seus sentimentos nunca é aconselhado. Uma alternativa é procurar alguém de confiança para conversar ou até mesmo um profissional.
Esqueça os modelos ideais: Os cenários ideais vistos na televisão ou nas redes sociais são montagens. Pessoas reais têm vidas reais. Sua casa, sua família, sua ceia etc. serão as que foram possíveis.
Tente relaxar: Aproveite o ritmo desacelerado da época, as cidades grandes mais vazias, e aproveite para fazer algo por você. Seu melhor fim de ano pode ser ir ao cinema, andar no parque, ler um livro… não há receita que sirva para todos.
Que todos tenhamos um feliz ano novo possível!