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SAIBA MAIS SOBRE FOBIAS: VOCÊ TEM MEDO DE QUÊ?

Quase todo mundo sabe o que é uma fobia específica: medo excessivo e persistente, racionalmente inexplicável, na presença ou antecipação de determinado objeto ou situação.

A irracionalidade e a reação emocional desproporcional são fundamentais para definir uma fobia.

Ainda que as pessoas possam explicar, em parte, o medo que sentem (cães podem morder, aviões podem cair, aranhas podem picar…), a fobia é facilmente identificável (e diferente de qualquer outro medo) devido ao seu exagero, ao descontrole da reação, ao estado de pânico na presença (ou mesmo na simples imaginação) do objeto fóbico.

Mas qual o problema de ter uma Fobia?

O evitamento.

A pessoa que tem uma fobia tende a fugir daquilo que lhe causa o medo fóbico, restringindo algumas possibilidades de vida.

Já pensou alguém perder uma oportunidade profissional, pela qual esperou a vida toda, por medo de viajar de avião?

Uma Fobia pode ser um problema grave?

Sim.

A avaliação profissional daquilo que o paciente reporta como fobia é muito importante, porque os sintomas podem esconder outros transtornos, como o obsessivo-compulsivo, outras formas de ansiedade generalizada, stress pós-traumático e síndrome do pânico.

Você sabia…?

A fobia mais comum é a aracnofobia – medo de aranhas

As fobias são o transtorno psicológico mais comum em mulheres de qualquer idade.

Qualquer coisa pode ser alvo de um medo irracional ou exagerado. Confira essa lista https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_fobias

Fobias são caso para psicoterapia?

Sim!

Muitas pessoas com fobias não procuram resolver seus medos. Por vezes, o incômodo se limita a situações muito específicas, facilmente evitadas.

Porém, quando o medo passa a impedir a pessoa de realizar coisas importantes em sua vida, é importante procurar ajuda profissional.

Manejo clínico

Os pacientes fóbicos costumam procurar a psicoterapia quando suas rotinas de evitamento trazem algum prejuízo importante.

Por exemplo, no caso citado da fobia de avião, se o sujeito tem uma promoção no trabalho condicionada a uma viagem ao exterior, a oportunidade pode fazê-lo procurar se livrar deste sintoma.

Nestes casos, as terapias de abordagem comportamental são especialmente indicadas, uma vez que conseguem oferecer remissão sintomática em tempo relativamente curto.

No entanto, qualquer paciente fóbico pode escolher se submeter a outras abordagens psicoterápicas (psicodinâmicas, analíticas, fenomenológicas etc.), buscando compreender o sentido do sintoma no todo de seu psiquismo.

Para estas outras abordagens, o evitamento provocado pelo objeto fóbico concreto é visto pelo terapeuta como pretexto para uma fuga simbólica. Em outras palavras, o objeto “real” (cachorro, aranha, avião) ameaça não em sua concretude, mas em seu significado (existencial, arquetípico, libidinal etc.).

O trabalho do psicoterapeuta, portanto, se dá nesta dimensão simbólica, a partir da qual podem ser investigados os “reais” motivos do medo.

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Psicólogo Msc. Rodrigo Giannangelo
CRP 06/56201-2

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