O termo “zona de conforto” é muito usado, tanto por leigos como por profissionais da saúde mental.
Apesar das boas sensações associadas à palavra conforto, “zona de conforto” indica uma situação que é boa apenas aparentemente, ou apenas em um determinado aspecto.
Costumo usar com meus pacientes uma imagem que me parece bastante útil para compreender o termo:

Imagine um pássaro que vive numa gaiola. A gaiola é sua zona de conforto.
Onde está o conforto?
Na gaiola, o pássaro não precisa caçar, nem passa fome; a comida é garantida e farta.
Ali, também não passa sede; um recipiente com água fresca é renovado diariamente.
Em dias de muito calor, a gaiola é colocada em área da casa onde a temperatura é mais amena. No frio, a gaiola é coberta.
Aparentemente, a vida do pássaro é muito boa na gaiola.
Fora da gaiola, o pássaro não tem comida e água garantidas – precisa “se virar” para consegui-las. Está sujeito a chuvas, ao frio e ao calor. Vive sob o risco de ser encontrado por um predador.
Mas é livre.
Pode ir para onde quer, ver o mundo, ter experiências que o pássaro da gaiola só pode sonhar. Pode encontrar outros pássaros e, com eles, socializar e acasalar.
Estar na “zona de conforto” significa proteger-se do risco, conformar-se, restringir seu horizonte.
Sair da “zona de conforto” significa arriscar-se, mas também viver conforme o próprio desejo; significa fazer planos e esforçar-se para realizá-los; significa saborear a vida em toda sua amplitude.
Renunciar à “zona de conforto” não costuma ser fácil, mas é libertador.
Ninguém precisa passar por isso sozinho. Procure ajuda.

ENTRE EM CONTATO:
WhatsApp: Clique aqui
Ou preencha o formulário de contato AQUI.

CRP 06/56201-2
📲 No fim da página, inscreva-se gratuitamente no blog para receber todas as atualizações!