PENSAR POSITIVAMENTE NÃO AJUDA A ALCANÇAR SEUS OBJETIVOS. NA VERDADE, PODE ATRAPALHAR…

O pessimismo nunca ganhou nenhuma batalha

Dwight Einsenhower (1890-1969).

Para a psicóloga alemã Gabriele Oettingen (1953-), é preciso acrescentar: o otimismo também não.

Em seu livro “Rethinking Positive Thinking” (“Repensando o Pensamento Positivo”, em tradução livre), fruto de seus 20 anos de trabalho como professora e pesquisadora nas Universidades de Hamburgo e Nova Iorque, ela constata que o otimismo puro é um péssimo caminho para alcançar nossos desejos.

Mais que isso, visualizar nossos ideais excessivamente cria uma espécie de “zona de conforto”, fazendo com que nos sintamos bem demais, como se já tivéssemos realizado a meta. Essa sensação de bem-estar tira força daquilo que de fato nos leva à conquista: o fazer.

De fato, o prazer que obtemos imaginando cenários positivos nos permite realizar desejos virtualmente, atenuando a energia que realizaria o trabalho árduo de enfrentar desafios e alcançar metas na vida real.

A questão não é acabar com o pensamento positivo, mas ressaltar a importância de confrontá-lo com os obstáculos que estão no caminho.

Em nossa sociedade, somos inundados por conselhos para “pensar positivamente”.

Da música pop aos discursos políticos, aos comerciais, a mensagem geral é a mesma: olhe as coisas pelo lado bom, seja otimista diante das adversidades e foque em seus sonhos.

E se estamos tentando perder peso, conseguir uma promoção no trabalho ou correr uma maratona, nos dizem que mentalizar a realização desses desejos os tornará realidade.

Gabriele Oettingen usa o conhecimento da ciência da motivação humana para revelar algo diferente: os obstáculos podem ser, inclusive, mais úteis para realizar nossos desejos.

Embora o otimismo possa nos ajudar a perseverar em tempos desafiadores, apenas sonhar com o futuro deixa as pessoas mais frustradas e infelizes a longo prazo e menos propensas a alcançar seus objetivos.

Qual seria, então, uma medida de equilíbrio entre “acreditar” e “fazer”?

Em seu livro, Oettingen desenvolve uma ferramenta chamada “WOOP”, anagrama em inglês de:

W — Wish (Desejo)

O — Outcome (Resultados ou Benefícios)

O — Obstacles (Obstáculos)

P — Plan (Plano)

Tudo começa com o Wish (desejo).

O que você quer? Se pudesse sacudir uma varinha e criar qualquer coisa (um projeto/meta em geral ou específico), o que seria?

Em poucas palavras, esse é o seu Desejo.

Em seguida, vem o Outcome (resultado) que você experimenta quando seu Desejo é realizado.

Isso implica pensar nos benefícios e nas vantagens atingidos por seu desejo se tornar verdade.

Agora é hora de contrapor essa visão com a realidade.

Quais Obstáculos (obstacles) você vai enfrentar?

É preciso considerar os desafios e saber que você tem o que é necessário para superá-los.

Então, chega o momento de criar um Plano.

A ideia é prever ocorrências (positivas ou negativas) e antecipar modos de lidar com elas. Por exemplo, se x acontecer, então vou fazer y.


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Psicólogo Rodrigo Giannangelo
CRP 06/56201

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